Semente

No centro das coisas contém a totalidade daquela coisa. Uma semente, que tem em si a garantia de que aquilo tudo não vai acabar quando acabar, pode nascer de novo e o melhor: tendo dentro de si outra semente.

Quando você deseja um pé de tomate, você pega uma semente de tomate, coloca na terra, cuida e espera que ela desenvolva aquele desejo: uma planta feita, carregada de tomates.

Pois acontece o mesmo com coisas imateriais. Podemos plantar sementes na mente, num lugar escuro e quente, e esperar que ela desabroche e se realize conforme nosso desejo.

Essa semente, no yoga, chamamos SANKALPA. Assim como as sementes conhecidas, ela é simples. Em forma de frase curta, positiva, semeada em local certo e no momento certo, cuidada até que se desenvolva.

Por exemplo, se sou uma pessoa nervosa, agitada e meu propósito é me tornar calma, meu SANKALPA pode ser "Eu sou calma". Se meu propósito é estar sempre com saúde, posso repetir: "Sou saudável".

Não colocamos a semente na terra e deixamos lá, sem água ou luz. Não plantamos uma semente de tomate hoje, amanhã uma de pimentão e depois uma de abóbora, sem dar dedicação a nenhuma esperando que um milagre aconteça. Semeamos na terra boa, na época certa, e cuidamos da semente do tomate até que vire broto, vire planta, dê flor e frutos.

Assim devemos fazer com o SANKALPA: mesmas palavras, repetidas com entusiasmo e confiança, ao despertar, ao adormecer, que são momentos propícios para que a semente vire fruto.

Experimente e evolua.